quinta-feira, 10 de março de 2011

ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS

 EXISTEM PESSOAS EM NOSSAS VIDAS QUE NOS DEIXAM FELIZES PELO SIMPLES FATO DE TEREM CRUZADO O NOSSO CAMINHO.  ALGUMAS PERCORREM, MAS OUTRAS APENAS VEMOS ENTRE UM PASSO E OUTRO. A TODAS ELAS CHAMAMOS DE AMIGOS. TALVEZ, CADA FOLHA DE UMA ÁRVORE CARACTERIZA UM DELES.  O PRIMEIRO QUE NASCE DO BROTO É O AMIGO-PAI  E O AMIGO-MÃE. MOSTRAM O QUE É TER VIDA. DEPOIS VEM O AMIGO IRMÃO, COM QUEM DIVIDIMOS O NOSSO ESPAÇO PARA QUE ELE FLORESÇA COMO NOS.
.PASSAMOS A CONHECER TODA A FAMÍLIA DE FOLHAS, A QUAL RESPEITAMOS E DESEJAMOS O BEM. MAIS O DESTINO NOS APRESENTA OUTROS AMIGOS, OS QUAIS  NÃO SABIAMOS QUE IAM CRUZAR O NOSSO CAMINHO. MUITOS DESSES DENOMINADOS AMIGO DO PEITO, DO CORAÇÃO. SÃO SINCEROS, SÃO VERDADEIROS, SABEM QUANDO NÃO ESTAMOS BEM, SABEM O QUE NOS FAZ FÉLIZ... AS VEZES, UM DESSES AMIGOS DO PEITO ESTALA O NOSSO CORAÇÃO E ENTÃO E CHAMADO DE AMIGO NAMORADO. ESSE DA BRILHO AOS NOSSOS OLHOS, MÚSICA AOS NOSSOS LÁBIOS, PULOS AOS NOSSOS  PÉS. MAS, TAMBEM HÁ AQUELES AMIGOS POR UM TEMPO, TALVEZ UMAS FÉRIAS OU MESMO UM DIA OU UMA HORA. ESSES COSTUMAM COLOCAR MUITOS SORRISOS NA NOSSA FACE, DURANTE O TEMPO QUE ESTAMOS POR PERTO.  FALANDOEM PERTO, NÃO PODEMOS ESQUECER DOS AMIGOS DISTANTES AQUELES QUE FICAM NAS PONTAS DOS GALHOS, MAS QUE, QUANDO O VENTO SOPRA, SEMPRE APARECEM NOVAMENTE, ENTRE UMA FOLHA E OUTRA. O TEMPO PASSA, O VERÃO SE VAI, O OUTONO SE APROXIMA, E PERDEMOS ALGUMAS DE NOSSAS FOLHAS...  ALGUMAS NASCEM NUM OUTRO VERÃO E OUTRAS PERMANECEM POR MUITAS ESTAÇÕES. MAS, O QUE NOS DEIXA MAIS FELIZ, É QUE AS QUE CAIRAM CONTINUAM POR PERTO, CONTINUAM ALIMENTANDO A NOSSA RAIZ COM ALEGRIA, LEMBRANÇAS DE MOMENTOS MARAVILHOSOS ENQUANTO CRUZAVAM COM O NOSSO CAMINHO. "DESEJO A VOC~E, FOLHA DA MINHA ÁVORE, PAZ, AMOR, SAÚDE E NUNCA ESQUEÇAM DA MINHA ALEGRIA" HOJE E SEMPRE. SIMPLESMENTE, PORQUE CADA PESSOA QUE PASSA EM NOSSA VIDA É  ÚNICA. SEMPRE DEIXA UM POUCO DE SI E LEVA UM POUCO DE NÓS. HÁ OS QUE LEVARAM MUITO, MAS HÁ OS QUE NÃO DEIXARAM NADA, ROUBARAM  OS NOSSOS SONHOS, E NADA DEIXARAM, SÓ LAGRIMAS, A QUEM NOS AMA . ESTA É A MAIOR RESPONSABILIDADE DE NOSSA VIDA É A PROVA EVIDENTE DE QUE DUAS ALMAS NÃO SE ENCONTRAM POR ACASO.   UM ANO E DOIS  MESES SEM VOCE MEU AMOR. BEIJOS, DE SUA ÉTERNA MÃE, AMIGA E SUA FIEL ESCUDEIRA. BEIJOS NESTE LINDO CORAÇÃO QUE  JAMAIS IRA PARAR DE BATER DENTRO DO PEITO DE TODOS QUE TE AMAM . ROSANGELA E SEU AMADO IRMÃO TE AMO FILHA.

3 comentários:

Fe Machado disse...

Saudade é coisa que não passa,muito menos diminui, saudade é sentimento forte,se não o mais forte, Em nossas vidas há pessoas que passam, e deixam um pouco de si,outras levam um pouco de nós, mas amor verdadeiro é pra sempre,
Saudade extençao do amor,dor causada pela ausencia desnecessaria, Todo aquele que se vai ,leva com ele parte de nós, e deixa a eterna saudade amrtelando em nosso peito,
Milla saudade de vc,sempre e pra sempre

Telma Cavalcanti disse...

Queridos amigos !
Que nessa sexta feira santa,a Paz esteja nos seus corações..
Que Deus,ilumine as estradas encantadas da sua Camilla, para sempre... e por toda eternidade...
Abraço, Telma.

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
Se a memória de Jesus atravessou dois mil anos, que brilhe sua lição de amor, liberdade e Paz.
Um lindo poema de Gloria Kirinus para a Sexta-Feira da Paixão:

SEXTA FEIRA SANTA DA PAIXÃO

ACOMODO LENTAMENTE

ESPINHOS

NAS BORDAS DO

MEU PRATO.


DE LONGE,

A SAMARITANA

APROVA ESTE BANQUETE

NUM CÁLICE

DE COMPAIXÃO


DOIS CEDROS

EM CRUZ

ACOMPANHAM MEU SILÊNCIO

E O ROSTO

ESQUIVO

DE CRISTO

PARECE QUE SANGRA

MENOS


Gloria Kirinus

http://www.gloriakirinus.com.br/

Telma Cavalcanti disse...

Meus queridos amigos,muita força e carinho, nesse dia tão longo...
Não tenho palavras para esse momento de solidão,apenas o meu respeito e consideração.
Tenho fé e acredito que a sua filha, e irmã está num caminho de paz e com certeza orando por vocês...
Postei esse poema no blog do CACS, achei lindo.

Abraço, Telma.


GENEALOGIA

morro ao contrário e viro minha mãe
ela vinha da Polônia
sem adivinhar que me carregava
em seu destino
que me carregava em suas unhas
em sua voz
eu a vejo no convés do navio
era criança e não sabia os terríveis
peixes que o oceano esconde
ainda trazia nos cabelos o cheiro do feno
as vozes da aldeia
eu era ela seus olhos espreitando o céu imenso
e já fazia parte do seu silêncio
morro mais um pouco e viro minha avó
limoando a casa para o sabat
ela era jovem tinha longas tranças
e um coração assustado feito vento
na próxima semana ela casaria
e nem tinha visto o noivo ainda
se Deus ajudasse ele seria calmo
e protegeria sua vida
como com as mãos ela protege
a chama das velas
eu estou dentro dela embutida em seus desvelos
eu a vejo com os olhos de quem só vai nascer
milhares de horas depois
atravessando os escombros que separam
os avós dos seus netos
morro mais um pouco ainda
e não consigo vê-la
a mãe da minha avó
nem sei seu nome
ela é uma sombra tão longe
e quando fala não consigo escutar
embora me esforce tanto que me doem os ossos
eu já estava escrita na trilha
dos seus olhos tristes?


Roseana Murray